Tempo quarta-feira: fulgurites
FARGO — Se você já caminhou em uma praia ou em dunas de areia, seja na região dos lagos, nos Grandes Lagos ou na costa oceânica, pode ter caminhado sobre o que alguns chamam de “relâmpagos fossilizados”.
“É o que acontece com a areia quando ela é atingida por um raio”. Assim como no filme Sweet Home Alabama, quando um raio atinge a areia: a arte subterrânea é formada, embora as formações frágeis não sejam tão sofisticadas quanto o filme retrata. Fulguritos, em homenagem à palavra latina para relâmpago: fulgur, são tubos naturais ou crostas de vidro formadas quando um raio atinge a areia, composta principalmente de quartzo.
50.000 graus Fahrenheit, é a quantidade de raios que aquecem o ar ao seu redor, cerca de cinco vezes mais quente que a superfície do sol. E quando esse calor atinge a areia, os grãos de sílica se fundem, criando um tubo oco que segue o caminho do raio à medida que ele se dispersa no solo.
O interior do tubo tem uma superfície lisa e vítrea devido ao rápido aquecimento e resfriamento da areia à medida que ela solidifica. O exterior é mais áspero, coberto por grãos de areia parcialmente derretidos, a cor pode variar muito em todo o mundo devido à diferente composição da areia.
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A maioria dos fulguritos se quebra ao serem retirados da areia, mas o fulgurito mais longo encontrado foi escavado por pesquisadores da Universidade da Flórida em 1997. Ele tem dois ramos, um medindo quase cinco metros e outro se estendendo por dezessete pés.
Os fulguritos também podem se formar nas rochas e se assemelhar a galhos ou veios na superfície da rocha.
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